Disco de Vinil Lp Chico Buarque Almanaque (vinil Branco) 2024 Novo

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Disco de Vinil Lp Chico Buarque Almanaque (vinil Branco) 2024 Novo

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Lp Vinil Chico Buarque Almanaque (Vinil Branco) 2024

Informações sobre o disco
O Almanaque de Chico Buarque, o inventor de canções
No ano seguinte ao traumático atentado ao show coletivo “Primeiro de maio”, no Riocentro, do qual era um dos organizadores, Chico Buarque lançou seu “Almanaque”. Entre as faixas o acalanto nada angelical “Angélica”, parceria com Miltinho, do grupo vocal MPB4. Sob arranjo pungente de Dori Caymmi, aludia a outra chaga política do período. A saga da estilista Zuzu Angel (1921-1976) em busca do corpo do filho, o ativista Stuart Angel, dado como desaparecido pela ditadura.
É como lacera a letra perturbadora: “Quem é essa mulher/ que canta sempre este estribilho/ só queria embalar meu filho/ que mora na escuridão do mar”. De tanto peregrinar, também foi silenciada, após um suspeito acidente automobilístico, na saída do túnel Dois Irmãos (que hoje leva seu nome).
Outro poderoso petardo do disco, o samba acalanto “O meu guri” também tem uma mãe como protagonista, mas em outra clave poética/política. Chico, toma o ponto de vista da genitora que acolhe ingenuamente delitos como dádivas de um filho generoso. “Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro/ chave, caderneta, terço e patuá/ um lenço e uma penca de documentos/ pra finalmente eu me documentar”.
Coerente com o título, que evoca as antigas publicações de variedades, reproduzida nas belas artes gráficas de Elifas Andreato, a faixa principal esbalda-se numa espécie de salsa surreal, tal como “Tanto amar”, com pitadas de realismo fantástico caribenho: “A metade do seu olhar/ está chamando pra luta, aflita/ e metade quer madrugar na Bodeguita”. O humor de Chico chega ao sarcasmo em “A voz do dono e o dono da voz”, que caricatura a relação do cantor e seu empregador.
“Almanaque” também se abre ao desencontro sentimental recorrente nos rodopios de “Ela é dançarina”, e o reluzente “Vitrines” (“passas sem ver teu vigia/ catando a poesia/ que entornas no chão”), retumbante sucesso, responsável pela volta de Chico às trilhas das novelas da TV Globo, em “Sétimo sentido”.
“Amor barato”, parceria com Francis Hime, principal arranjador do disco, tem estilo auto depreciativo/bem humorado, que Chico divide no vocal com o amigo cantautor Carlinhos Vergueiro e desemboca num clima carnavalesco, moldura da letra debochada: “(...) nosso amor/ também pode ter seu valor/ também é um tipo de flor (...)/ que dá mais que maria-sem-vergonha”. No almanaque, ainda há lugar para “Moto-contínuo” que inaugura a parceria com Edu Lobo. Em entrevista à Folha de São Paulo, em janeiro de 1984, quando a dupla já somava mais de 30 músicas, Edu opinou sobre o comparsa.
“Acho que foi o Stravinski que disse que existe o compositor e o inventor. A princípio, todo mundo poderia ser compositor. Agora, inventor é aquele que a gente reconhece assim que escuta uma parte da música. Possui uma assinatura, uma caligrafia própria. Posso escutar qualquer coisa de Ravel que reconheço imediatamente. O Chico é um inventor”. (Tárik de Souza)

FAIXAS DO LP:
Lado A
1-As Vitrines
2-Ela É Dançarina
3-O Meu Guri
4-A Voz do Dono e o Dono da Voz

Lado B
1-Almanaque
2-Tanto Amar
3-Angélica
4-Moto Contínuo
5-Amor Barato

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